Sintomas de bursite no quadril – Quais são e como tratar
Os sintomas da bursite no quadril são bem específicos, como dor que piora ao cruzar as pernas, caminhar, ficar longos períodos em pé, subir escadas e levantar-se de uma cadeira ou sofá, por exemplo. Outro sintoma comum é a piora da dor ao se deitar do lado do quadril afetado pela bursite.
A prevalência da bursite no quadril varia, mas pode afetar 15% das mulheres e 8,5% dos homens. Nos idosos, a prevalência pode chegar a 22%.
Para falar um pouco mais sobre a condição, bem como sobre os sintomas da bursite no quadril e como funciona o tratamento, hoje vamos entrevistar a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Dores Crônicas, Saúde Postural, Pilates e RPG.
Bursite no quadril – O que você precisa saber
A bursite é uma inflamação na bursa. Mas, o que é bursa?
“As bursas são pequenas bolsas, presentes em todas as articulações do corpo, incluindo as dos quadris. Elas contêm uma substância gelatinosa e agem como uma espécie de “almofada”, ajudando a reduzir o atrito entre os ossos e demais tecidos. A bursite nos quadris acontece quando as bursas trocantéricas, localizadas no trocânter maior (parte superior do fêmur)
inflamam”, explica Walkíria.
“Há ainda uma outra bursa — a bursa iliopsoas — localizada na parte interna (lado da virilha) do quadril. Quando esta bursa inflama, a condição também é às vezes chamada de bursite do quadril, mas a dor está localizada na área da virilha. Essa condição não é tão comum quanto a bursite trocantérica, mas é tratada de maneira semelhante”, complementa a especialista.
Fatores de risco da bursite no quadril
O termo “bursite” pode dar a impressão de que se trata de uma condição que só atinge os idosos. Contudo, a bursite pode afetar qualquer pessoa. Em relação à bursite que atinge os quadris, temos alguns grupos mais propensos a desenvolvê-la, como os praticantes de corridas e ciclismo, por exemplo. Por outro lado, os sedentários também estão no grupo de risco, devido ao encurtamento dos músculos da região lateral do quadril e das coxas”, comenta Walkíria.
Veja agora outros fatores de risco:
Lesão por esforço repetitivo;
Lesões e traumas no quadril;
Doenças na coluna, como escoliose, artrite da coluna lombar (inferior) e outros problemas de coluna que podem afetar a marcha;
Desigualdade no comprimento das pernas;
Artrite reumatoide;
Cirurgias no quadril ou próteses no quadril;
Esporões ósseos ou depósitos de cálcio (excesso de ácido úrico).
Sinais e Sintomas da bursite no quadril
O principal sintoma da bursite trocantérica é a dor na ponta do quadril. A dor geralmente se estende para a parte externa da coxa. Nos estágios iniciais, a dor geralmente é descrita como aguda e intensa. Mais tarde, a dor pode se agravar e se espalhar por uma área maior do quadril.
“Normalmente, a dor é pior à noite, ao deitar-se sobre o quadril afetado e ao levantar-se de uma cadeira, após ficar sentado por muito tempo. Também pode piorar com caminhadas prolongadas, subir escadas ou se agachar. Caso o paciente sinta dor, quando a região é pressionada durante o exame físico, é bastante provável a presença da bursite do quadril”, aponta Walkíria.
Aliviar os sintomas da bursite no quadril é o primeiro passo do tratamento
Na maioria dos casos, o tratamento da bursite no quadril é conservador. Em outras palavras, a abordagem terapêutica envolve o uso de medicamentos para combater a dor e reduzir a inflamação. Em paralelo, é importante iniciar as sessões de fisioterapia.
“Dentro dos recursos que usamos estão ultrassom, laser, estimulação elétrica percutânea (TENS) e a termoterapia, que consiste no uso de calor e frio. Quando a dor melhora, é crucial trabalhar o fortalecimento muscular, corrigir os encurtamentos, problemas de postura, bem como possíveis assimetrias nas pernas. Os alongamentos também são importantes para devolver ao paciente a amplitude de movimento”, ressalta Walkíria.
Pilates também contribui na melhora dos sintomas da bursite de quadril
Outro recurso da fisioterapia é o Pilates. “Em nossos atendimentos, usamos muito o Pilates, por se tratar de um método que trabalha a musculatura profunda, além de fortalecer os músculos que dão sustentação para a coluna. Isso é muito importante na recuperação da bursite no quadril”, aponta a fisioterapeuta.
“Finalmente, é comum que nossos pacientes, após o término do plano de tratamento, adotem o Pilates como uma atividade física regular. Isso não só traz inúmeros benefícios para a saúde de um modo global, como também ajuda a prevenir novos episódios de bursite no quadril”, finaliza Walkíria.
Confira abaixo alguns cuidados para prevenir ou evitar novos episódios de bursite no quadril:
Pratique uma atividade física regularmente: o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para diversos problemas de saúde, incluindo a bursite de quadril;
Mantenha um peso adequado, pois o excesso de peso sobrecarrega as articulações;
Se você já passou por uma bursite de quadril, evite esportes ou atividades que promovam esforços repetitivos, como corridas ou ciclismo;
Use calçados adequados, com bom amortecimento. Isso significa que chinelos, sandálias rasteirinhas e sapatilhas devem ser evitados por quem sofre com a bursite nos quadris;
Cuide dos níveis de ácido úrico e cálcio;
Evite cruzar as pernas ou sentar-se sobre as pernas;
Evite também dormir de lado, pelo menos durante as crises;
Invista em atividades de fortalecimento e alongamento da musculatura da região dos quadris e coxas.
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Matéria produzida pela jornalista
Leda Maria Sangiorgio
MTB 30.714
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